A morte de Fhillip da Silva Gregório, conhecido como "Professor", um importante chefe do Comando Vermelho (CV), chocou o Rio de Janeiro na noite de domingo (1º de junho de 2025). Encontrado morto com um tiro na cabeça, o caso levanta mais perguntas do que respostas, alimentando especulações sobre as circunstâncias de seu falecimento. A Polícia Militar negou qualquer operação na região do Alemão no momento da ocorrência, deixando a investigação nas mãos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
As informações iniciais apontam para um cenário nebuloso. Enquanto a principal hipótese da Polícia Civil é de suicídio, devido ao único tiro na têmpora, a complexidade da vida de "Professor" alimenta suspeitas sobre um possível acerto de contas, ou até mesmo um crime disfarçado. A natureza violenta de seu passado, envolvendo tráfico internacional de armas e drogas, além de suspeitas de corrupção policial, torna a hipótese de um assassinato altamente plausível.
A trajetória de "Professor" é marcada por uma série de crimes e fugas. Foragido da Justiça desde 2018, quando escapou do sistema prisional, ele acumulava 65 anotações criminais. Sua influência no CV era significativa, principalmente na logística de armamento. Ele controlava o tráfico na Favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão, e coordenava a aquisição de armas de fornecedores internacionais, estendendo suas operações ao Paraguai, Colômbia, Peru, Bolívia e até países da Europa. A Operação Dakovo da Polícia Federal o apontou como o principal responsável por abastecer comunidades cariocas com fuzis e munições.
As investigações revelaram conexões preocupantes entre "Professor" e policiais militares. Mensagens interceptadas pela PF mostram negociações de propina e acordos tácitos para garantir a impunidade de suas atividades criminosas. Nesses diálogos, ele demonstrava o seu poderio bélico, ostentando seu controle sobre a comunidade. Essas evidências comprometem não apenas o traficante, mas também membros da PM envolvidos em corrupção.
Para evitar ser reconhecido, "Professor" investiu em cirurgias estéticas, incluindo implantes capilares, tratamentos dentários e lipoaspiração, procedimentos realizados em consultórios clandestinos no Complexo do Alemão. Ele vivia em uma casa luxuosa, com piscina e hidromassagem, construída no próprio complexo, demonstrando a opulência obtida através do tráfico. A combinação de riqueza, poder e impunidade, demonstra um sistema profundamente corrompido.
A morte de "Professor" não representa apenas a queda de um traficante; ela expõe a fragilidade do sistema de segurança pública e a profunda infiltração do crime organizado na estrutura policial. A investigação da DHC precisa esclarecer se sua morte foi um ato isolado, um acerto de contas interno ao CV, ou uma consequência de suas ligações perigosas com agentes públicos. A verdade precisa ser revelada para que a população do Rio de Janeiro e todo o Brasil consigam enfrentar a realidade do crime organizado. A falta de esclarecimento gera insegurança e alimenta a descrença na capacidade do estado em combater a criminalidade. A investigação minuciosa e transparente se faz necessária para que a justiça seja feita.
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