Um intenso tiroteio marcou a manhã desta terça-feira (10) no Rio de Janeiro, resultando no fechamento da Avenida Brasil e da Linha Vermelha. A Polícia Civil deflagrou uma megaoperação no Complexo de Israel, visando prender 44 traficantes ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP), uma das maiores facções criminosas do estado. A ação, fruto de sete meses de investigação, surpreendeu a cidade e causou grandes transtornos ao transporte público.
A operação, que envolveu equipes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e outras unidades, teve como alvo principal Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como "Peixão", um dos traficantes mais procurados do Rio. A investigação revelou que o TCP utiliza táticas sofisticadas, como drones para monitoramento, barricadas para o controle territorial, imposição de toque de recolher, monopólio de serviços públicos e até mesmo a formação de grupos especializados em atacar aeronaves policiais com armamento pesado. Além das prisões, a polícia busca apreender armas, drogas e outros materiais que comprovem as atividades criminosas da facção.
O tiroteio intenso provocou momentos de pânico entre motoristas, motociclistas e passageiros de ônibus. O Centro de Operações e Resiliência (COR) colocou a cidade em Estágio 2, indicando potenciais impactos na rotina dos cidadãos. O sistema de transporte público foi severamente afetado, com interrupções no BRT Transbrasil, trens do ramal Saracuruna e pelo menos 50 linhas de ônibus com itinerários prejudicados. A SuperVia, responsável pelo sistema ferroviário, interrompeu a circulação de trens em um trecho do ramal Saracuruna devido à rede aérea ter sido atingida pelos tiros.
A operação também incluiu a demolição de duas construções irregulares utilizadas pelos traficantes como abrigo e pontos estratégicos para ataques. A estratégia da polícia demonstra uma determinação em desmantelar a estrutura do TCP no Complexo de Israel, combatendo não apenas os líderes, mas também a complexa rede de apoio que sustenta suas atividades criminosas. A ação impactou significativamente a vida da população da Zona Norte do Rio, demonstrando a magnitude do confronto e a necessidade de ações contundentes contra o crime organizado. A cidade se recupera dos impactos da operação, com a expectativa de que as investigações continuem para garantir a segurança pública a longo prazo. A operação demonstra o trabalho contínuo das forças de segurança no combate ao crime organizado e seus efeitos devastadores na sociedade.
Para acessar mais informações sobre a operação, acesse as matérias completas publicadas em:
G1 | Folha de S.Paulo | O Globo
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