Marisa Maiô, uma apresentadora de programa de auditório criada com a inteligência artificial do modelo Veo3 do Google, tomou a internet de assalto! Vídeos ultrarrealistas, com até oito segundos de duração, mostram uma personagem carismática e irreverente em um programa que parodia talk shows brasileiros como "Casos de Família" e "Programa do Ratinho". Com mais de 3 milhões de visualizações em diversas plataformas como Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok, Marisa Maiô já se tornou um fenômeno viral e até mesmo fechou um "publi" com o Magazine Luiza para o Dia dos Namorados.
O sucesso de Marisa Maiô não se limita apenas ao seu humor ácido e espontâneo, que brinca com os limites do absurdo. A personagem representa uma crítica contundente à televisão atual, a sua falta de ousadia e o excesso de conservadorismo no humor televisivo. O programa, criado por Raony Phillips, conhecido por outras criações virais como a websérie "Girls in The House", consegue capturar a essência do humor popular brasileiro, algo que a TV tradicional parece ter perdido de vista. A espontaneidade de Marisa Maiô, as situações bizarras e seus comentários sarcásticos, criam um conteúdo divertido e envolvente que ressoa com o público, especialmente em comparação com programas de TV considerados "caros" mas com pouca graça e impacto.
A repercussão foi tão grande que até o "Fantástico" da Globo dedicou uma matéria sobre o fenômeno, mostrando como a IA está revolucionando o mundo do entretenimento. Mas Marisa não é a única; vários outros conteúdos gerados por IA estão se tornando virais, alguns até mesmo enganando o público com sua alta qualidade e realismo.
A questão que fica é: como distinguir o real do artificial? Embora os vídeos sejam ultrarrealistas, existem pistas que podem indicar a manipulação digital. Detalhes como pele muito perfeita, olhar "vazio", movimentos borrados, sombras incoerentes e objetos que "somem" ou mudam de forma são alguns dos sinais. Plataformas como o TikTok já estão implementando ferramentas para identificar e alertar sobre conteúdo gerado por IA, mostrando um esforço para combater a desinformação.
Mas o impacto de Marisa Maiô vai além do simples "meme". O sucesso dessa apresentadora virtual levanta questionamentos sobre o futuro do mercado de marketing e audiovisual, e também sobre a necessidade da TV em se conectar com o público. A televisão aberta precisa se comunicar com todos os públicos, mas a desconexão com as massas é cada vez mais evidente. A falta de criatividade e a rigidez em relação aos padrões do "politicamente correto" estão sufocando o humor genuíno e limitando a capacidade da televisão em se reinventar. A ascensão de Marisa Maiô e outros conteúdos de IA sinaliza uma mudança na forma como consumimos entretenimento, e a TV precisa se adaptar para não perder espaço nesse novo cenário.
Em resumo, Marisa Maiô não é apenas um viral divertido; ela é um símbolo do potencial criativo da IA e, ao mesmo tempo, uma crítica ao cenário atual da televisão brasileira, evidenciando a urgência de uma reconexão entre a TV e o público. A fórmula do sucesso de Marisa Maiô mostra o caminho para uma televisão mais ousada, criativa e conectada com a realidade do seu público.
Este conteúdo foi desenvolvido com o auxílio de inteligência artificial. Para mais informações sobre o conteúdo discutido, visite os sites abaixo: