A Cacau Show, gigante do mercado de chocolates, enfrenta graves acusações de seus funcionários e ex-funcionários. Relatos perturbadores apontam para um ambiente de trabalho que se assemelha a uma seita, com rituais místicos liderados pelo próprio CEO, Alexandre Tadeu da Costa, conhecido como Alê Costa. As denúncias, protocoladas no Ministério Público do Trabalho (MPT), revelam um cenário de medo, assédio e perseguição sistemática contra aqueles que ousam questionar as práticas da empresa.
Segundo os relatos, funcionários da sede são convocados a participar de rituais que envolvem a utilização de roupas brancas, a remoção dos sapatos e a entrada em uma sala escura, iluminada apenas por velas. Nesse ambiente, Alê Costa conduz cânticos e repetições de palavras, criando uma atmosfera que muitos descrevem como opressiva e desconfortável. Embora a participação não seja oficialmente obrigatória, o temor de retaliações e perseguições profissionais força a adesão da maioria dos funcionários.
A denúncia não se limita a esses rituais. Funcionários relatam casos de gordofobia, humilhação pública e homofobia, criando um ambiente de trabalho hostil e discriminatório. A pressão é tão intensa que muitos preferem silenciar por medo das consequências. O MPT recebeu inúmeras denúncias que descrevem uma "mão de ferro" da franqueadora, que supostamente persegue e retalia funcionários e ex-funcionários que se manifestam contra as práticas da empresa.
A situação se estende além da sede. Franqueados também relatam um ambiente de controle e punição, com a empresa supostamente utilizando táticas de retaliação, como o fornecimento de produtos com validade próxima ao vencimento ou itens encalhados, dificultando a operação das lojas e levando muitos franqueados à falência. Há ainda denúncias de processos judiciais por cobranças indevidas e falhas no fornecimento de produtos, com a empresa acusada de restringir o crédito a franqueados em litígio, o que configura uma afronta à liberdade profissional.
Para expor essas denúncias, funcionários e franqueados criaram o perfil "Doce Amargura" nas redes sociais, onde compartilham relatos e experiências negativas. A repercussão gerou uma resposta da Cacau Show, que negou as acusações, afirmando ser uma empresa construída na confiança mútua e no respeito. A empresa justifica as visitas de seus diretores às lojas como parte de suas atribuições para fortalecer o relacionamento, descartando qualquer ligação com as denúncias do perfil "Doce Amargura".
Entretanto, a persistência das denúncias e a gravidade das acusações exigem uma investigação profunda e independente para apurar os fatos e garantir a justiça para os funcionários e franqueados envolvidos. A criação de um ambiente de trabalho saudável e respeitoso é fundamental para qualquer empresa, e a Cacau Show precisa enfrentar essas acusações com transparência e responsabilidade, garantindo que as leis trabalhistas sejam cumpridas e que seus funcionários e franqueados sejam tratados com dignidade. A investigação dessas denúncias, envolvendo rituais místicos, assédio e um ambiente de medo, é crucial para proteger os direitos dos trabalhadores e garantir que a cultura empresarial da Cacau Show se alinhe aos princípios éticos e legais. Acompanhe o desenvolvimento desta polêmica notícia para mais informações. Leia mais em: Terra e Folha BV.
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