A Copa do Mundo de Clubes 2025, realizada nos Estados Unidos, não é apenas uma competição esportiva; é um palco que expõe a disparidade financeira entre os gigantes europeus e os clubes de outras regiões, ao mesmo tempo em que celebra a ascensão de novos talentos globais. O torneio, com sua premiação total de US$ 1 bilhão, distribuída entre os 32 participantes, reflete a crescente globalização do futebol, mas também evidencia a persistente dominância europeia.
Um levantamento do Lance! Biz, baseado nos dados do site Capology, revela a impressionante diferença nas folhas salariais. O Real Madrid lidera o ranking, com uma folha anual de €279,2 milhões (R$ 1,788 bilhão), mais de seis vezes maior que a do Flamengo, o clube sul-americano mais bem colocado. Isso demonstra o abismo financeiro entre as elites europeias e os demais competidores, principalmente os clubes de fora da Europa.
A Copa do Mundo de Clubes, expandida pela FIFA para um formato similar ao da Copa do Mundo de Seleções, pretende promover o futebol globalmente. A participação de clubes de seis continentes, e a expectativa de jogadores de quase 90 países, demonstram a ambição do torneio em se tornar tão popular quanto sua versão nacional. O crescimento do número de jogadores estrangeiros nas ligas de todo o mundo, de acordo com dados do Observatório do Futebol, mostra o sucesso desta globalização no futebol, um fenômeno que contraria a tendência observada em outros setores.
No entanto, a disparidade entre os gigantes europeus e outros clubes continua significativa. O Bayern de Munique, com receita anual de €765,4 milhões (R$ 4,8 bilhões), protagoniza uma vitória avassaladora sobre o Auckland City (Nova Zelândia), que teve receita de US$ 650 mil (R$ 3,5 milhões). Esta diferença, ilustrada pelo contraste entre o Bayern e o Auckland, demonstra o enorme desafio enfrentado pelas equipes fora da Europa para competir em igualdade de condições. O contraste entre a realidade do atacante Harry Kane, do Bayern, e Angus Kilkolly, do Auckland, que também tem um emprego fora das quatro linhas, simboliza essa realidade.
A dominância europeia é indiscutível, com a conquista de 16 dos 17 últimos títulos. A maior parte dos favoritos, nove clubes, são europeus. Embora o novo formato do torneio ofereça esperança para os clubes menos conhecidos, a disparidade financeira e o poderio esportivo da Europa dificultam sua busca pelo título. Apesar do potencial de receita bilionária, a FIFA enfrenta desafios, como a venda de ingressos e a negociação de direitos de transmissão, que ficaram abaixo das expectativas iniciais. Apesar dos desafios, a Copa do Mundo de Clubes é um evento que fomenta a esperança e a crença de que a globalização do futebol pode, eventualmente, diminuir essa diferença entre clubes e gerar mais equilíbrio na disputa por títulos mundiais. A competição proporciona a equipes menos favorecidas a chance de brilhar no cenário internacional e mostrar sua força, mesmo que a chance de vitória pareça pequena perante a força das equipes europeias. O evento é uma oportunidade para mostrar ao mundo que há mais no futebol do que apenas as grandes ligas europeias.
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Saiba mais sobre a Copa do Mundo de Clubes na Folha de S.Paulo.
Descubra a premiação do Mundial de Clubes no Valor Econômico.
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