Um intenso bate-boca durante o programa "Alô, Você", do SBT, envolvendo a delegada Raquel Gallinati e o jornalista Felipeh Campos, gerou uma polêmica que repercutiu amplamente na mídia. A delegada, em pronunciamento nas redes sociais, acusou Felipeh Campos de desonestidade e de tentar silenciá-la durante um debate sobre um caso de crime chocante: o assassinato de uma família por um adolescente de 14 anos. A discussão, que ocorreu na quinta-feira (26), abordava a questão crucial de como lidar com criminosos que demonstram incapacidade de ressocialização, citando como exemplo o "Maníaco do Parque".
A delegada Gallinati, ex-secretária da cidade de Santos, afirmou que em nenhum momento desrespeitou a promotora Eliana Passarelli, que também participava do debate. Ela explicou que apenas complementou a análise com dados atualizados, incluindo informações sobre a determinação do CNJ para o fechamento de manicômios judiciários em 2023 – um fato que, segundo ela, foi ignorado por muitos. No entanto, a delegada critica fortemente a conduta de Felipeh Campos, alegando que ele manipulou suas declarações e adotou um comportamento machista ao tentar interrompê-la e diminuir sua voz durante o programa. Em suas palavras, “Curioso é que isso partiu de alguém que não demonstra preparo nem educação para tratar de assuntos complexos e sérios --e, pior ainda, tentou silenciar a voz de uma mulher ao vivo. Uma mulher com conhecimento técnico, que se recusa a abaixar a cabeça”. Ela finaliza sua declaração com a contundente frase: "Se esse é o tratamento público que ele dá a uma mulher, imagine no privado".
O jornalista Felipeh Campos, por sua vez, reagiu à resposta da delegada, considerando-a desrespeitosa. A troca de palavras acalorada gerou desconforto no apresentador Luiz Bacci, que tentou mediar a situação sem sucesso. O episódio, que foi ao ar e viralizou nas redes sociais, gerou intensa repercussão, com diversos veículos de comunicação reportando o ocorrido e analisando as diferentes perspectivas. O debate, apesar da discussão acalorada, abordava um tema de extrema importância e urgência: “o que fazer com criminosos que, como o Maníaco do Parque, claramente não têm condições de retorno à convivência em sociedade?”. Essa questão, considerada “real e incômoda”, mas essencial para o debate público, foi obscurecida pela controvérsia entre os participantes.
O episódio levanta questionamentos importantes sobre o papel dos profissionais de mídia na condução de debates sérios e complexos, e sobre como lidar com divergências de opinião em um ambiente público. A delegada Gallinati compartilhou o vídeo completo do ocorrido em suas redes sociais, reafirmando seu compromisso com a verdade e sua determinação em não se calar diante de tentativas de manipulação ou silenciamento. As diferentes versões dos fatos e a intensa repercussão demonstram a complexidade do episódio e a necessidade de um diálogo maduro e respeitoso, mesmo em momentos de divergências acaloradas.
Diversos veículos de comunicação, como Notícias da TV, Diário do Litoral e O Globo, cobriram a polêmica. O evento expôs divergências entre participantes do programa ao vivo, destacando a necessidade de um debate mais estruturado em programas de televisão que abordam temas sensíveis e complexos.
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