Na noite de quarta-feira (11/06/2025), o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior da América Latina, vivenciou um cenário de completo caos. A presença de drones não autorizados nas proximidades da pista obrigou a interrupção de pousos e decolagens, gerando atrasos significativos e afetando centenas de passageiros, incluindo aqueles que partiram de Uberlândia, Minas Gerais. A paralisação, que durou aproximadamente 46 minutos, segundo a concessionária GRU Airport, teve um impacto devastador em diversos voos.
O voo 3211 da LATAM, proveniente de Uberlândia, foi um dos mais afetados. Decolando no horário previsto, às 20h30, ele deveria chegar em Guarulhos em aproximadamente uma hora e meia. No entanto, a inesperada interrupção das operações forçou o avião a ser desviado para Ribeirão Preto, onde pousou às 23h29. A situação gerou grande incômodo para os passageiros, que tiveram que esperar horas, sem assistência adequada em alguns casos, para serem transferidos de ônibus para Guarulhos e prosseguir com suas viagens. A falta de informações precisas da LATAM sobre as conexões em Guarulhos aumentou ainda mais a frustração. Um passageiro, Fernando, relatou à CNN e ao Bom Dia São Paulo a falta de alimentação e suporte durante a espera em Ribeirão Preto, antes de ser finalmente transportado para Guarulhos.
A situação não se limitou ao voo de Uberlândia. A CNN Brasil reporta que houve atrasos superiores a 10 horas para vários voos, com alguns passageiros relatando viagens com mais de 40 horas de duração devido aos desvios e remarcações. O analista de segurança da informação Brener Garcia, por exemplo, estava há mais de 40 horas em trânsito, devido à remarcação de seu voo da Irlanda para Confins, por conta da situação em Guarulhos. Ele expressou cansaço e preocupação com possíveis novos cancelamentos.
A Polícia Militar foi acionada por funcionários do aeroporto, relatando a presença de três pessoas operando cerca de seis drones perto de uma área restrita da pista. Embora nenhum suspeito tenha sido detido no momento, a principal suspeita é de que os drones eram usados para monitorar voos com possíveis carregamentos de drogas, reforçando o grave problema do crime organizado. A Polícia Federal apreendeu 165 kg de cocaína e abriu um inquérito. A ação, que incluiu perseguição aos suspeitos, reforça a preocupação com a segurança aeroportuária e a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir tais incidentes.
Diversas companhias aéreas foram afetadas, incluindo a LATAM, que teve mais de 20 voos impactados, a GOL, com dois voos cancelados e dez alternados, e a Azul, com desvios para Ribeirão Preto e Viracopos. Todas as empresas informaram que estão fornecendo assistência aos passageiros de acordo com as normas da ANAC, mas a experiência de muitos passageiros indica que a assistência oferecida ficou aquém do esperado. A GRU Airport, em nota, reconheceu o incidente, informou que as operações foram normalizadas e alertou sobre os riscos do uso de drones próximos ao aeroporto. A Polícia Civil de São Paulo também acompanha o caso.
Este evento expôs a vulnerabilidade da infraestrutura aeroportuária a ameaças externas e a necessidade de maior investimento em segurança e tecnologia para monitorar e prevenir eventos semelhantes. A falta de informações claras e a assistência precária oferecida às vítimas dos atrasos também demonstram a necessidade de protocolos mais eficazes por parte das companhias aéreas. É fundamental que se aprenda com esse incidente para evitar futuros problemas e garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros.
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