Um incidente chocante marcou uma festa junina em Vicente Pires, no Distrito Federal. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra um homem de 41 anos, identificado como Douglas Parisio Lima, agredindo fisicamente uma criança de quatro anos durante uma apresentação escolar. O evento, ocorrido no Colégio Liceu, gerou indignação e revolta em toda a comunidade. As imagens mostram o homem invadindo o palco e agarrando a criança pelo pescoço, causando pânico entre os presentes. A Polícia Militar (PMDF) foi acionada e o agressor foi detido, porém, liberado após assinar um termo circunstanciado. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.
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A agressão, gravada em vídeo e amplamente divulgada pela mídia (veja reportagem completa do G1, notícia do Metrópoles e matéria do Correio Braziliense), ocorreu durante uma apresentação de alunos do jardim de infância. De acordo com relatos, a criança teria enfiado o dedo no olho do filho do agressor, que, em uma reação desproporcional e violenta, o atacou. A situação se agravou ainda mais quando o agressor também teria agredido uma policial civil que tentou intervir.
A defesa de Douglas Parisio, por sua vez, alega que o pai estava reagindo a meses de bullying sofrido por seu filho na escola. Segundo a nota divulgada pela advogada, a escola teria sido omissa frente às diversas denúncias de agressões físicas e psicológicas que a criança sofria de um colega. Esta alegação, no entanto, não justifica a violência extrema utilizada contra uma criança indefesa e não isenta o agressor de suas responsabilidades legais.
O Colégio Liceu, em nota oficial, repudiou veementemente o ocorrido, afirmando que a família envolvida não mais fará parte da instituição. A escola também anunciou medidas preventivas, como a contratação de segurança adicional para o bloco infantil, demonstrando um compromisso com a segurança e o bem-estar de seus alunos. A postura da escola, ao se posicionar contra a violência e tomar providências para prevenir futuros incidentes, é louvável e necessária para criar um ambiente escolar mais seguro.
O caso levanta um debate crucial sobre a importância do combate ao bullying nas escolas e a necessidade de um tratamento adequado para casos de agressão, tanto para as vítimas quanto para os agressores. A discussão sobre a responsabilidade da escola na proteção dos alunos e a reação emocional extrema do pai da criança agredida também precisam ser analisadas profundamente. O vídeo da agressão causou grande impacto nas redes sociais e na mídia, intensificando a discussão sobre a violência contra crianças. A situação exige uma reflexão sobre a criação de ambientes mais seguros e protetores para crianças em todas as esferas da vida.
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