O mundo de Hollywood assistiu, boquiaberto, à conclusão de uma batalha legal épica e repleta de reviravoltas. Justin Baldoni, conhecido por seu trabalho em "Jane the Virgin" e na direção de "It Ends With Us", teve seu processo de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 1,9 bilhão) contra Blake Lively e Ryan Reynolds, por difamação, sumariamente arquivado. A decisão, proferida pelo juiz Lewis J. Liman, gerou ondas de choque na indústria cinematográfica e deixou muita gente se perguntando: o que realmente aconteceu nos bastidores de "It Ends With Us"?
O caso começou em dezembro de 2024, quando Blake Lively, estrela principal do filme, apresentou uma queixa de assédio sexual contra Baldoni ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia. A atriz alegou, em detalhes, não só o assédio sofrido durante as filmagens, mas também uma campanha de difamação orquestrada pela equipe de Baldoni para prejudicar sua reputação. Esta queixa, com centenas de mensagens de texto como prova, incluía alegações de que a equipe de Baldoni planejava "enterrar" Lively, dando início a uma guerra de declarações e contra-declarações que rapidamente se tornou um escândalo público.
Baldoni, por sua vez, rebateu com uma ação de difamação milionária, alegando que Lively estava tentando sabotar seu filme e sua carreira, insinuando que a atriz havia "roubado" o longa ao ameaçar não promover a produção, e que as acusações de assédio eram falsas e maliciosas. A ação também visava Ryan Reynolds, marido de Lively, sua publicista Leslie Sloane e o jornal The New York Times, que publicou uma reportagem sobre o caso. A defesa de Lively utilizou as leis de privilégio de informações contidas em queixas civis, fortalecendo o argumento de que as alegações da atriz não podiam ser classificadas como difamatórias.
O juiz Liman, em sua decisão, destacou a falta de evidências para sustentar as acusações de Baldoni. Ele argumentou que as ameaças de Lively não poderiam ser consideradas extorsão, mas sim negociação de condições de trabalho, e que as declarações em sua queixa eram protegidas por lei. Além disso, o juiz determinou que o The New York Times não agiu com malícia ao publicar sua reportagem, considerando-o um relato imparcial dos fatos, mesmo que dramatizado. A decisão do juiz foi clara e contundente: o processo de Baldoni era infundado e a declaração dos advogados de Lively, chamando o caso de "uma farsa", refletia a visão da corte.
A decisão do juiz foi celebrada pela equipe de Lively como uma "vitória total e completa absolvição". A batalha legal, porém, não terminou completamente. Baldoni ainda tem a possibilidade de retificar suas alegações de interferência contratual até 23 de junho.
O caso Baldoni vs. Lively transcende a mera disputa entre celebridades. Ele levanta questões importantes sobre o poder das redes sociais na formação da opinião pública, o equilíbrio entre a proteção de vítimas de assédio e a prevenção de falsas acusações, e a responsabilidade dos veículos de imprensa ao relatar casos sensíveis. O imbróglio deixa uma lição para todos: em Hollywood, assim como na vida, nem sempre as aparências correspondem à realidade. Os bastidores da produção de "It Ends With Us" certamente reservam segredos ainda a serem revelados. Para aqueles interessados nos detalhes, os links para as matérias da BBC, Page Six e CNN encontram-se abaixo:
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