Santa Catarina sediou, no domingo, 18 de maio, o maior simulado de desastres naturais já realizado no Brasil. Mais de 250 municípios participaram deste exercício inédito, envolvendo cerca de 250 mil pessoas, incluindo moradores, voluntários, lideranças comunitárias e profissionais de diferentes níveis de governo (municipal, estadual e federal). A iniciativa, coordenada pela Defesa Civil do Estado, marcou também os 52 anos da instituição, reforçando seu compromisso com a prevenção e a construção de comunidades mais resilientes.
O simulado não se limitou a um simples exercício técnico. Ele teve como objetivo principal fortalecer a integração entre as diversas instituições envolvidas na resposta a desastres, bem como promover uma cultura de prevenção na população catarinense, um estado frequentemente atingido por eventos climáticos extremos. Ações como evacuações simuladas, montagem de abrigos temporários, cadastros populacionais, distribuição de ajuda humanitária e distribuição de materiais educativos foram realizadas em todo o estado.
Em Florianópolis, por exemplo, a simulação se baseou nas fortes chuvas de janeiro de 2025, recriando cenários de alagamentos e deslizamentos. A participação do Aeroporto Internacional de Florianópolis foi crucial, demonstrando a importância da mobilidade aérea em situações de emergência, tanto para o envio de ajuda quanto para a retirada de pessoas de áreas de risco. Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, Sargento BM Miranda, essa integração com o aeroporto é fundamental, impactando positivamente o turismo e o acesso a UTIs móveis em casos reais. Saiba mais sobre a simulação em Florianópolis.
Outras cidades, como São José, Palhoça e Joinville, também realizaram simulações adaptadas às suas realidades locais, envolvendo diferentes cenários e estratégias de resposta. Em Joinville, por exemplo, o Plano de Contingência foi elevado ao nível laranja, e famílias foram conduzidas para abrigos simulados, recebendo materiais educativos e orientações sobre como agir em situações de desastre. Em Timbó, o simulado incluiu até uma simulação de explosão, testando a rapidez e eficiência das equipes de resposta.
A iniciativa também serviu para testar e revisar protocolos, sistemas de comunicação e atualizar bases de dados, identificando lacunas operacionais e aprimorando os planos de contingência para situações reais de risco. Este "ensaio geral" permitiu uma avaliação em tempo real da capacidade de resposta do estado, mostrando a importância da preparação antecipada e da cooperação entre os diferentes órgãos envolvidos.
O Simulado Geral de Gestão de Desastres em Santa Catarina foi, sem dúvida, um marco na gestão de riscos e desastres no Brasil, demonstrando a importância da prevenção, da integração entre instituições e da conscientização da população como pilares fundamentais para minimizar os impactos de eventos climáticos extremos. A iniciativa coloca Santa Catarina na vanguarda da gestão de riscos e demonstra um forte compromisso com a proteção da vida e o bem-estar de seus cidadãos.
Leia mais sobre o simulado no site do Governo de Santa Catarina.
Veja a cobertura completa do ND Mais sobre o simulado.
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