Na manhã desta segunda-feira (26/05/2025), um protesto na região do Cebolão, em São Paulo, causou um caos no trânsito da Marginal Pinheiros e paralisou parcialmente as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da ViaMobilidade. Moradores da comunidade Areião bloquearam a via expressa e a pista local da Marginal Pinheiros sentido Interlagos, utilizando barricadas e ateando fogo em pneus e outros objetos. A ação, que começou por volta das 5h30, gerou um congestionamento intenso que se estendeu por quilômetros, atingindo a Castello Branco e outras vias importantes. A principal reivindicação dos manifestantes, cerca de 100 pessoas segundo a PM, é contra a reintegração de posse da comunidade e a busca por melhores condições de moradia. A ação ousada incluiu a queima de materiais nos trilhos, interrompendo a circulação de trens e causando transtornos a milhares de passageiros.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomendou fortemente que motoristas evitassem a região, sugerindo rotas alternativas pela Lapa, utilizando as Pontes do Remédio, do Piqueri e outras vias. O congestionamento foi descrito como significativamente mais lento do que o normal para o horário de pico, com relatos de lentidão na Castello Branco e em outras rodovias importantes próximas. A situação só foi parcialmente controlada horas depois, com a liberação gradual da pista, apesar de a recomendação de evitar a região permanecer por algumas horas.
As linhas de trem foram afetadas de forma significativa. Na Linha 8-Diamante, a circulação ficou restrita entre as estações Júlio Prestes e Imperatriz Leopoldina, e Presidente Altino a Itapevi. Na Linha 9-Esmeralda, a interrupção ocorreu entre as estações Presidente Altino e Ceasa. A ViaMobilidade, concessionária responsável pelas linhas, informou que suas equipes trabalharam incansavelmente para controlar as chamas, restaurar a segurança e manter os passageiros informados através dos canais oficiais. A empresa reforçou a prioridade em preservar a integridade física de todos os envolvidos.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes no local para conter os protestos, garantir a segurança das equipes de resgate e controlar os focos de incêndio. A Força Tática também foi acionada para auxiliar na manutenção da ordem e na liberação das vias. A gravidade da situação exigiu a mobilização de diversas equipes de ambos os órgãos para lidar com o incêndio, a multidão e o bloqueio do trânsito.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a intensidade do protesto, com manifestantes escrevendo mensagens como "Queremos Moradia" e "Não à Reintegração" na pista. Esse ato demonstra a urgência da situação e o desespero da comunidade diante da ameaça de despejo e a falta de alternativas habitacionais adequadas. A repercussão do evento foi imediata, com grande cobertura da mídia e diversas matérias nos principais portais de notícias online, como G1, Metrópoles e Band, refletindo a gravidade da situação e o impacto sobre a vida da população de São Paulo. O caso destaca a necessidade de políticas públicas eficazes para garantir o direito à moradia e evitar confrontos como este.
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