A volta de Neymar Jr. ao Santos em janeiro de 2025 foi um evento que abalou o mundo do futebol. Mas, além da emoção do retorno do ídolo à Vila Belmiro, o negócio envolvido é de proporções estratosféricas e repleto de detalhes que vêm sendo revelados aos poucos. Reportagens do UOL e do GE desvendaram os números impressionantes do contrato, que prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 105 milhões ao jogador em apenas cinco meses.
O contrato, assinado com a empresa do pai de Neymar, NR Sports, garante um salário bruto de R$ 4,14 milhões por mês para o craque. No entanto, a maior parte do valor, cerca de R$ 85 milhões (equivalente a US$ 15 milhões), está ligada a projetos de marketing e exploração da imagem. Este valor precisa ser pago até 30 de julho, independentemente da arrecadação do Santos. Isso significa que o clube corre um risco financeiro significativo, caso não consiga atingir as metas de receita projetadas.
Para minimizar esse risco, o Santos apostou em uma estratégia audaciosa de aumento de receita. A troca de patrocinador máster, por exemplo, rendeu um aumento significativo nos valores, com a Bet7k pagando R$ 51 milhões por ano, contra R$ 22,5 milhões da Blaze. 75% da diferença (R$ 21 milhões) deste acordo, e de outros contratos similares, vão diretamente para a NR Sports. Além disso, o clube espera lucrar com o aumento de sócios-torcedores, a venda de camisas e a produção de conteúdo digital envolvendo Neymar.
Outras fontes de receita incluem acordos de permuta com fornecedores de produtos e serviços, que trocam seus investimentos por exposição à imagem de Neymar. A reportagem do UOL detalha ainda uma série de privilégios para a família Neymar, incluindo camarotes na Vila Belmiro, voos particulares, hospedagens em hotéis cinco estrelas e passagens de classe executiva.
A reportagem destaca a semelhança com o "Projeto Neymar" de 2010, onde o Santos já havia dividido receitas de marketing com o pai do jogador para segurar o craque na época. A diferença é que, em 2010, o salário de Neymar era de R$ 200 mil, e o clube e jogador geravam juntos cerca de R$ 30 milhões anuais em marketing. Hoje, a escala é completamente diferente, demonstrando a evolução do poder de mercado do jogador e a aposta ousada do Santos em sua volta.
Apesar da transparência das informações divulgadas pelas reportagens, tanto a diretoria do Santos quanto o estafe de Neymar alegam cláusulas de confidencialidade em seus contratos e se recusam a comentar os detalhes. Isso gera um clima de mistério e deixa algumas perguntas sem resposta. Os detalhes completos sobre o acordo serão revelados no podcast "A Última Dança", do UOL Prime, que investiga a trajetória de Neymar e de seu pai.
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