O cenário do futebol brasileiro em 2024 apresentou um contraste gritante: enquanto alguns clubes ostentavam lucros milionários, outros se afogavam em dívidas que chegam a cifras bilionárias. Esse cenário, analisado por consultorias como a Sports Value, revela uma profunda desigualdade financeira no esporte mais popular do país, mesmo com um recorde histórico de receitas, que ultrapassou os R$ 10,9 bilhões para os 20 clubes mais ricos.
De um lado, temos exemplos de sucesso financeiro, como o Palmeiras, que registrou um superávit de quase R$ 200 milhões, demonstrando uma gestão eficiente e um modelo de negócio sustentável. Esse sucesso do Palmeiras serve como um exemplo inspirador para outros clubes, mostrando que é possível conciliar resultados positivos em campo com uma administração financeira sólida e responsável. Outros clubes também se destacaram, como o Cuiabá, que apesar da queda para a Série B, lucrou impressionantes R$ 64,7 milhões em 2024, um aumento de 73% em relação ao ano anterior. Essa performance financeira se deve, em grande parte, à venda de jogadores, o que compensa as quedas em outras áreas, como as cotas de TV. O Grêmio também se destacou com um lucro de R$ 43 milhões.
Porém, a outra face da moeda é preocupante. O Corinthians encabeça a lista dos clubes mais endividados, com uma dívida próxima a R$ 2 bilhões, mostrando a necessidade de um reequilíbrio financeiro urgente. Acompanham o Corinthians no ranking de endividamento clubes como Atlético-MG, Cruzeiro, Vasco e São Paulo, todos com dívidas que ultrapassam centenas de milhões de reais. A dívida total desses 20 clubes mais relevantes do país atingiu a marca alarmante de R$ 12 bilhões em 2024, um aumento de 22% em relação a 2023, sinalizando um problema sistêmico que precisa ser tratado com urgência.
Esse cenário de extremos evidencia a necessidade de uma gestão financeira mais responsável e transparente nos clubes brasileiros. Embora as receitas estejam crescendo, o controle de gastos, principalmente com salários e estrutura, é crucial para garantir a sustentabilidade a longo prazo. Contratações milionárias e grandes elencos são importantes para o sucesso esportivo, mas precisam ser equilibradas com um planejamento financeiro estratégico, que evite o acúmulo de dívidas e assegure a sobrevivência dos clubes. O exemplo do Cuiabá, que mesmo rebaixado apresentou um lucro expressivo, demonstra que com uma administração eficiente, é possível construir um modelo de negócios sólido e próspero no futebol brasileiro, independente do desempenho esportivo. A realidade é que, o brilho das vitórias em campo não pode ofuscar a necessidade premente de uma gestão financeira saudável.
Para mais informações sobre as finanças dos clubes brasileiros, acesse: Lance! e No Ataque e Jornal de Brasília.
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