O mundo do tênis está dividido! Novak Djokovic, um dos maiores tenistas de todos os tempos, expressou sua discordância com a decisão do Aberto da França de não utilizar o sistema eletrônico de chamada de linha, o Hawk-Eye, em sua edição deste ano. Enquanto o torneio se orgulha de sua tradição e mantém os juízes de linha humanos, Djokovic e outros jogadores de elite defendem a tecnologia como um meio mais preciso e eficiente de determinar se uma bola está dentro ou fora.
A polêmica gira em torno da escolha entre tradição e tecnologia. O Aberto da França, Roland Garros, orgulhosamente se mantém como o único Grand Slam que ainda utiliza exclusivamente juízes de linha humanos e a marca da bola na terra batida para determinar o ponto. O presidente da Federação Francesa de Tênis, Gilles Moretton, defende a decisão argumentando a preservação da tradição e a qualidade dos árbitros franceses. Ele declarou: "Acredito que estamos certos em manter nossos árbitros e juízes de linha em Roland Garros. A federação quer mantê-los por quanto tempo pudermos. Espero que possamos mantê-los em nossos torneios no futuro". Essa posição, porém, tem gerado controvérsias, com vários tenistas de ponta se manifestando contra.
Djokovic, por sua vez, argumenta que a tecnologia, como o Hawk-Eye, é mais precisa e eficiente. Em uma entrevista, ele declarou: “Mas, se eu tiver que escolher entre os dois, sou mais a favor da tecnologia. Eu diria que é simplesmente mais preciso, economiza tempo, talvez menos pessoas na quadra, o que às vezes é bom se você estiver jogando nas quadras menores. Houve inúmeras vezes em que os jogadores colidiram com um juiz de linha e assim por diante, então, talvez essa não seja a razão mais importante, mas eu acho que para precisão e eficiência é melhor ter tecnologia.”. Ele reconhece a tradição do tênis, mas prioriza a precisão e a eficiência que a tecnologia oferece, destacando ainda a segurança dos juízes de linha.
Outros Grand Slams já adotaram o Hawk-Eye. O Aberto da Austrália e o Aberto dos EUA utilizam o sistema eletrônico desde 2021 e 2022, respectivamente. Wimbledon, conhecido por sua tradição, também adotou o Hawk-Eye para este ano, tornando o Aberto da França o único Grand Slam que ainda resiste à tecnologia. Essa decisão tem dividido opiniões, com alguns jogadores, como Aryna Sabalenka e Coco Gauff, defendendo a adoção da tecnologia, enquanto outros, como Stefanos Tsitsipas, preferem a avaliação humana, especialmente em quadras de saibro onde a marca da bola é visível.
A discussão se estende além da mera preferência tecnológica. Enquanto alguns destacam a precisão da tecnologia, outros apontam a preservação de um aspecto cultural do esporte. Mas, para jogadores como Djokovic, a questão vai além da tradição: é uma questão de justiça e igualdade em competições de alto nível, onde a precisão na chamada das bolas pode definir o resultado de uma partida decisiva. A ausência de um sistema automatizado pode levar a erros humanos que podem ter consequências drásticas para os jogadores.
O debate sobre o uso da tecnologia no tênis permanece aberto e envolve diferentes perspectivas. Enquanto o Aberto da França se mantém firme em sua decisão, a pressão para a adoção do Hawk-Eye, ou tecnologia similar, provavelmente continuará a crescer, à medida que outros torneios demonstram seus benefícios. O futuro dirá se a tradição prevalecerá ou se a precisão da tecnologia terá a última palavra. Afinal, o que é mais importante: preservar a tradição ou garantir a justiça esportiva?
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