O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, está sob investigação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por suspeita de manipulação de resultados em uma partida contra o Santos em 2023. A Polícia Federal (PF) indiciou o jogador e outras nove pessoas por supostamente forçar um cartão amarelo para beneficiar apostadores, incluindo familiares de Bruno Henrique. As investigações começaram em agosto de 2024 após casas de apostas detectarem movimentações suspeitas relacionadas ao cartão amarelo recebido pelo jogador nos acréscimos do jogo.
A investigação da PF revelou mensagens entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander, onde o irmão pergunta quando ele receberia o terceiro cartão amarelo, e Bruno responde: "Contra o Santos". Essa troca de mensagens, juntamente com outras evidências, fortalece a suspeita de manipulação. A Justiça do Distrito Federal negou o pedido de sigilo na investigação, permitindo o compartilhamento das provas com o STJD e a CPI do Senado, um passo crucial para a transparência e o andamento da investigação.
O STJD abriu um inquérito e nomeou o auditor Maxwell Borges de Moura Vieira para conduzir a apuração em até 30 dias. Apesar da investigação, Bruno Henrique continua jogando pelo Flamengo, amparado pela presunção de inocência. Ele já disputou seis jogos desde o indiciamento, mas sem se destacar em campo. O Flamengo, por sua vez, aguarda o desfecho do processo.
O caso envolve um complexo esquema de apostas, com apostas direcionadas majoritariamente para Bruno Henrique receber um cartão amarelo. Três casas de apostas registraram alertas, com um percentual de apostas em seu cartão amarelo chegando a 98%. Além de Bruno Henrique e seu irmão, sua esposa, prima e mais cinco amigos do irmão também foram indiciados por estelionato ou por fraude em competição esportiva.
Bruno Henrique e seu irmão foram indiciados por fraudar o resultado de uma competição esportiva e por estelionato, crimes que preveem penas de prisão significativas. Os demais envolvidos respondem por estelionato. A gravidade da situação e a repercussão negativa para o esporte brasileiro tornam este caso um marco na luta contra a manipulação de resultados no futebol, exigindo uma resposta firme e justa do STJD.
O relatório final da Polícia Federal será analisado pelo Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá se oferece ou não uma denúncia formal contra os envolvidos. Enquanto isso, a investigação do STJD segue em andamento, com o auditor trabalhando para esclarecer todos os detalhes do caso e apresentar um relatório conclusivo dentro do prazo estabelecido.
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