O terceiro Exame Nacional da Magistratura (ENAM), realizado no último domingo (18/05/2025), gerou grande expectativa entre os candidatos e diversos debates sobre a carreira jurídica no Brasil. Com duração de cinco horas, das 13h às 18h (horário de Brasília), a prova objetiva, com 80 questões, avaliou não apenas o conhecimento técnico, mas também a capacidade de interpretação, análise crítica e o domínio de temas jurídicos e humanísticos. A prova, agora obrigatória para quem deseja seguir carreira como juiz no Brasil, apresentou uma taxa de abstenção de 26,16%, segundo a Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados).
Apesar da alta taxa de abstenção, a prova teve mais de 21 mil candidatos presentes, demonstrando a grande procura pela carreira e a importância do ENAM como etapa seletiva. A Enfam destaca que entre os candidatos aptos, havia uma considerável diversidade, com a presença de candidatos negros, pessoas com deficiência e indígenas, refletindo um esforço para democratizar o acesso à magistratura. Para o ministro do STJ e diretor-geral da Enfam, Benedito Gonçalves, o ENAM garante a uniformização nacional da qualidade técnica, valorizando a vocação para a magistratura e democratizando o acesso à justiça. Ele enfatiza a importância da prova como um "primeiro filtro", garantindo a rigidez necessária para a seleção de candidatos qualificados e vocacionados, evitando a banalização do exame.
Após a aplicação da prova, a ansiedade dos candidatos se concentrou na divulgação do gabarito. Diversos sites e plataformas de ensino jurídico, como a Estratégia Carreira Jurídica (acesse aqui para mais informações), disponibilizaram gabaritos extraoficiais, além de análises da prova e webinários para discutir as questões e ajudar os candidatos a entenderem seu desempenho. A rapidez na disponibilização desses recursos demonstra a importância do suporte aos candidatos nesse momento crucial de suas carreiras.
O ENAM não é apenas uma prova; é um marco na história da magistratura brasileira. Sua implementação obrigatória representa um avanço na busca por maior qualificação e uniformidade na seleção de juízes, buscando garantir a qualidade da justiça em todo o país. A alta concorrência e a busca por representatividade demonstram o interesse crescente na carreira, e a taxa de abstenção, ainda que alta, não diminui a relevância do exame para o futuro da justiça brasileira. A aprovação no ENAM, que exige um mínimo de 70% de acertos (50% para candidatos autodeclarados negros, indígenas ou com deficiência), garante um certificado de habilitação válido por dois anos, prorrogável por igual período, essencial para concorrer às fases seguintes dos concursos públicos da magistratura. A busca por excelência, aliada à inclusão e diversidade, representa um passo significativo para o aprimoramento da justiça e da representatividade na magistratura brasileira.
Acompanhe as notícias e atualizações sobre o ENAM e os resultados oficiais para se manter informado sobre o processo seletivo. A jornada para se tornar um juiz no Brasil é desafiadora, mas com dedicação e preparo, é possível alcançar esse objetivo.
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