Professores da rede pública do Distrito Federal (DF) aprovaram uma greve por tempo indeterminado, com início previsto para 02 de junho de 2025. A decisão, tomada após assembleias realizadas no dia 27 de maio, reflete uma profunda insatisfação com a postura do governo local em relação às reivindicações da categoria. A mobilização gerou grandes congestionamentos no trânsito do Eixo Monumental, evidenciando o impacto da paralisação na vida da cidade.
O principal motivo da greve é a luta por uma reestruturação salarial. Os professores reivindicam um reajuste de 19,8%, buscando compensar as perdas inflacionárias acumuladas durante o governo de Ibaneis Rocha. Este reajuste, segundo o Sinpro-DF, visa também o cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação, que prevê a valorização dos profissionais da educação por meio da equiparação salarial com outras carreiras de nível superior do DF. Além do aumento salarial, a categoria também luta por melhorias na estrutura da carreira, incluindo a redução dos níveis de progressão, aumento dos percentuais de valorização por titulação (especialização, mestrado e doutorado) e mais vagas para afastamento para estudo. Essas medidas, de acordo com o sindicato, são essenciais para uma justa valorização profissional e melhores condições de trabalho.
A negociação com o governo do DF tem se mostrado infrutífera. O Sinpro-DF relata tentativas frustradas de diálogo, com o governo alegando impossibilidade financeira para atender às demandas. A última reunião de negociação, segundo o sindicato, terminou sem nenhuma proposta concreta por parte do Executivo. O governador Ibaneis Rocha, por sua vez, classificou a greve como “pura política”, afirmando que os professores “nunca foram tão bem atendidos”. Essa declaração gerou grande indignação entre os professores, que consideram essa afirmação uma demonstração de desrespeito à luta da categoria.
A greve, além das consequências para a educação no DF, teve um impacto imediato no trânsito da cidade, com grandes congestionamentos após a assembleia e a subsequente passeata dos professores pelo Eixo Monumental. A paralisação das aulas afeta milhares de alunos e suas famílias, sublinhando a importância da resolução desse impasse para a comunidade como um todo. A cobertura da greve por diferentes veículos de imprensa, como G1, Brasil de Fato e Metrópoles, demonstra a amplitude do movimento e seu impacto na sociedade brasiliense. A expectativa é que a mobilização continue até que o governo apresente uma proposta satisfatória que atenda às reivindicações dos professores. O próximo passo será a eleição do comando de greve e o planejamento de novas mobilizações, demonstrando a determinação da categoria em lutar por seus direitos.
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Confira a repercussão da greve no Metrópoles
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