A participação dos clubes brasileiros no Mundial de Clubes de 2025 nos Estados Unidos promete ser lucrativa, mas também apresenta um desafio significativo: a alta tributação americana. A FIFA informou que, diferentemente da Copa do Mundo de seleções, não haverá isenção fiscal para as receitas geradas pelos clubes brasileiros durante o torneio. Isso significa que os clubes podem perder até 30% de seus ganhos em impostos federais, além de possíveis taxas estaduais e locais.
Para contornar essa situação, o Flamengo já está tomando medidas proativas, propondo a criação de uma empresa temporária nos EUA para receber os prêmios da FIFA. Essa estratégia visa reduzir a taxação de 30% para cerca de 21%, considerando ainda as deduções das despesas relacionadas ao Mundial. A proposta será votada pelo Conselho Deliberativo do clube na próxima terça-feira, dada a urgência de receber a primeira parte do pagamento da FIFA no dia 29 de maio.
Outros clubes brasileiros, como Palmeiras, Botafogo e Fluminense, também se encontram em uma situação similar e estão buscando soluções conjuntas para minimizar o impacto tributário. Eles receberão uma cota fixa de US$ 15,21 milhões (cerca de R$ 85 milhões) cada, além de prêmios adicionais por vitórias e empates na fase de grupos. Um clube que consiga vencer seus três jogos na fase de grupos e avançar às oitavas de final pode chegar a arrecadar até US$ 28,7 milhões (R$ 161 milhões).
Inicialmente, os clubes buscaram assessoria jurídica no Brasil para entender a complexa legislação fiscal americana. No entanto, diante da complexidade do problema, a contratação de um escritório de advocacia com sede nos EUA está sendo considerada. A criação de empresas nos EUA é uma das opções em debate, mas exige a aprovação dos conselhos deliberativos de cada clube, o que pode levar a negociações independentes entre os clubes.
A união dos clubes brasileiros é crucial nesse processo, pois a força em conjunto pode ser mais eficaz na busca por soluções para reduzir a carga tributária e garantir que a participação no Mundial de Clubes seja financeiramente vantajosa para todas as equipes envolvidas. A magnitude da premiação total da FIFA, superior a US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,6 bilhões), torna essa questão ainda mais relevante. A situação expõe a necessidade de planejamento estratégico e expertise jurídica internacional para navegar pelos complexos sistemas tributários em torneios internacionais. A resolução desse problema é fundamental para a saúde financeira dos clubes brasileiros e para garantir uma participação justa e lucrativa no Mundial de Clubes.
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