O Grande Recife e a Zona da Mata de Pernambuco enfrentaram fortes chuvas nos dias 14 e 15 de maio de 2025, resultando em alagamentos significativos, interrupções e, tragicamente, mortes. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um novo alerta meteorológico, válido até as 23h do dia 16 de maio, prevendo chuvas entre 30 e 50 milímetros e alertando para a possibilidade de deslizamentos e alagamentos. Acompanhe a previsão do tempo atualizada.
A capital pernambucana registrou um acumulado de 167 milímetros de chuva em apenas um período curto, representando 58% da média histórica do mês de maio (286 mm). As consequências foram devastadoras: ruas alagadas, congestionamentos e, lamentavelmente, duas mortes por choque elétrico na Zona Sul do Recife. A Prefeitura do Recife declarou estado de atenção, ativando abrigos para famílias em risco. Diversos municípios da região metropolitana também suspenderam as aulas como medida preventiva.
A intensidade da chuva, embora tenha diminuído, preocupa devido à umidade do solo saturada, especialmente em áreas de morro, aumentando o risco de deslizamentos. O meteorologista Roni Guedes, da Apac, explicou que, apesar da chuva ser considerada normal para o período, a concentração em um curto espaço de tempo e o prolongado período sem chuvas intensificaram os impactos. Ele também ressaltou que a previsão para o fim de semana não indica um retorno ao tempo aberto, com expectativa de uma semana mais nublada e com chuvas espaçadas, características típicas do inverno na região.
A situação crítica também gerou diversos relatos de moradores preocupados com a falta de infraestrutura e os impactos das chuvas. No município de Olinda, as obras no Canal do Fragoso, que se arrastam há mais de uma década, causaram o transbordamento do canal, isolando a população e gerando reclamações nas redes sociais. A população relata a situação precária da região.
Outros problemas relacionados às chuvas foram relatados, incluindo quedas de energia prolongadas em Boa Viagem, aumento abusivo nos preços de transportes por aplicativo e a ausência de políticas de home office em dias de fortes chuvas, com riscos evidentes para a população. A falta de investimento em infraestrutura e em medidas preventivas é um ponto crucial, destacado por diversos relatos, indicando a necessidade de uma ação mais efetiva por parte dos governos para minimizar os impactos das chuvas e proteger a população.
A situação evidencia a urgência de investimentos em infraestrutura para prevenir tragédias, incluindo a melhoria do sistema de drenagem, a proteção de encostas e a criação de políticas públicas mais eficazes para lidar com eventos climáticos extremos. A população sofre os impactos da falta de planejamento e da negligência em relação às vulnerabilidades da região. A transparência e a prestação de contas dos órgãos públicos são cruciais para garantir a segurança e o bem-estar da população.
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