A polêmica envolvendo a dívida do Atlético-MG com o Cuiabá, referente à transferência do atacante Deyverson, ganhou um novo e crucial capítulo. O Banco Central do Brasil (BACEN) entrou na jogada, estabelecendo um prazo para que Rubens Menin e Ricardo Guimarães, controladores da SAF do Atlético-MG e proprietários do Banco Inter e Banco BMG, respectivamente, se manifestem sobre a denúncia de inadimplência feita pelo clube mato-grossense. O prazo, inicialmente previsto para 2 de junho em alguns veículos, é de 3 de junho segundo outras fontes. Independente da data exata, a pressão sobre os empresários é evidente.
A denúncia do Cuiabá se baseia na suposta falta de pagamento de valores referentes à transferência de Deyverson. O clube mato-grossense argumenta que, como Menin e Guimarães são controladores de instituições financeiras, a inadimplência configura uma infração grave, sob a ótica do sistema financeiro. Esta denúncia, apresentada em 19 de maio, expõe não apenas uma disputa entre clubes, mas também questiona a conduta de grandes nomes do sistema financeiro brasileiro, misturando o universo do futebol com o setor bancário.
A resposta do Atlético-MG à denúncia, classificando-a como "imprópria" e acusando o Cuiabá de tentar cobrar valores indevidos, apenas acirrou os ânimos. A negociação de Deyverson, realizada em 2024, previa pagamentos parcelados, mas segundo o Cuiabá, apenas a primeira parcela foi quitada. O clube alega que, diante da inadimplência, acionou uma cláusula contratual que obrigava o Atlético-MG a quitar o valor total da dívida, estimada em cerca de R$ 5 milhões. O Atlético, mesmo possuindo recursos, optou por priorizar outras dívidas, ignorando o compromisso com o Cuiabá.
O Banco Central, portanto, assume um papel central na resolução do conflito. O Banco Inter, ligado a Rubens Menin, poderá solicitar a prorrogação do prazo para apresentar sua defesa. A decisão do Banco Central, e a postura subsequente do Banco Inter, serão cruciais para o desenrolar da situação, definindo o futuro da disputa e potencialmente criando um precedente importante para as relações financeiras entre clubes de futebol no Brasil. A expectativa é que a postura do Banco Central e dos envolvidos influencie diretamente os próximos passos, que podem incluir ações judiciais e investigações mais profundas sobre as práticas financeiras dos envolvidos. O caso também está sendo analisado pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, e pode ter consequências significativas para o esporte e para o sistema financeiro nacional. O desenrolar desta saga certamente manterá a atenção de todos, de torcedores a especialistas em finanças.
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