O Brasil deu um importante passo no cenário global ao subir cinco posições no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alcançando a 84ª colocação entre 193 países e territórios, segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2025. Este avanço, divulgado recentemente pela Agência Brasil (clique aqui para mais informações) e pela CNN Brasil (saiba mais), reflete uma melhora significativa em indicadores cruciais para a qualidade de vida da população.
O IDH, como sabemos, considera três dimensões fundamentais: uma vida longa e saudável (medida pela expectativa de vida ao nascer), conhecimento (avaliado pelos anos esperados e médios de escolaridade) e padrão de vida (representado pela renda nacional bruta per capita). No caso do Brasil, em 2023, a expectativa de vida alcançou 75,8 anos, os anos esperados de escolaridade chegaram a 15,7 anos, a média de anos de escolaridade foi de 8,8 anos e a renda nacional bruta per capita atingiu US$ 17.749. Isso resultou em um IDH de 0,786, em uma escala de 0 a 1, classificando o país no grupo de desenvolvimento humano "alto".
Embora este seja um avanço considerável em comparação com os 0,778 de 2022, representando um crescimento de 0,77%, é importante notar que o ritmo de crescimento do IDH brasileiro tem diminuído ao longo das décadas. Enquanto entre 1990 e 2000 o crescimento anual médio era de 0,91%, e entre 2000 e 2010 de 0,71%, entre 2010 e 2023 caiu para 0,42%. Isso demonstra a necessidade de políticas públicas ainda mais eficazes para acelerar o desenvolvimento humano no país e garantir a sustentabilidade dos progressos alcançados.
Comparando com outros países, a Islândia lidera o ranking com um IDH de 0,972, seguida pela Noruega e Suíça (ambas com 0,970). O Chile, melhor posicionado entre os países da América Latina e Caribe, ocupa a 45ª posição. É interessante observar a concentração dos países com os melhores IDHs na Europa e a presença de países africanos nas últimas posições do ranking, refletindo as disparidades globais em desenvolvimento humano.
O relatório do PNUD de 2025, intitulado "A matter of choice: People and possibilities in the age of AI", também destaca a crescente importância da inteligência artificial como fator decisivo para o progresso da humanidade. A discussão gira em torno de como integrar essa tecnologia de maneira a beneficiar a todos e promover o florescimento humano, um desafio crucial para o futuro.
A ascensão do Brasil no ranking do IDH é uma notícia positiva, mas não deve obscurecer a necessidade de contínuos esforços para garantir o desenvolvimento humano sustentável e equitativo para toda a população. A busca pela melhoria da qualidade de vida e pela redução das desigualdades sociais deve ser um foco permanente das políticas públicas. O caminho para um IDH ainda mais elevado exige investimentos estratégicos em educação, saúde e geração de renda, assegurando que os avanços sejam inclusivos e duradouros. O Brasil tem demonstrado capacidade de progredir, e com planejamento estratégico e políticas públicas eficazes, pode continuar a subir no ranking, aproximando-se dos países com os melhores índices de desenvolvimento humano.
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