O empate sem gols entre Atlético-MG e Corinthians na 10ª rodada do Brasileirão gerou polêmica, principalmente em torno da arbitragem de Rafael Rodrigo Klein. O zagueiro do Galo, Lyanco, admitiu que seu lance com Hernández merecia um cartão amarelo, que o teria levado à expulsão, confirmando o que muitos comentaristas e torcedores já haviam observado. Ele declarou: "Poderia sim ser para expulsão. Eu era o último homem, mas acho que o árbitro interpretou da forma que ele (Hernández) caiu no chão. Ele botou a mão no rosto ali e fez como se fosse algo a mais do que realmente aconteceu. É óbvio que me ajudou um pouco também. Mas acredito que foi um lance para expulsão." Essa honestidade de Lyanco, apesar de admitir um benefício em sua permanência em campo, contrasta com a indignação de outros envolvidos.
A ausência de punição a Lyanco causou revolta no Corinthians, principalmente após o lance aos 34 minutos do primeiro tempo. O diretor de futebol corintiano, Fabinho Soldado, expressou a insatisfação do clube com a arbitragem, e anunciou uma mudança de postura: o Corinthians deixará de enviar ofícios à CBF reclamando de arbitragens, optando por críticas públicas para pressionar por melhorias. Soldado declarou: “O Corinthians, a partir de hoje, não faz mais nenhum envio de ofício para a CBF, porque não vamos ficar aqui toda rodada, todas as vezes que nos sentimos prejudicados... hoje, a arbitragem interferiu no jogo, em lance normal, o árbitro estava perto do defensor do Atlético, era segundo amarelo e interferia na partida”. Essa decisão radical demonstra a frustração do clube com a ineficiência das reclamações formais anteriores.
A controvérsia não se limita ao lance de Lyanco. O técnico do Atlético, Cuca, também se manifestou, defendendo a profissionalização da arbitragem brasileira, argumentando que a pressão sobre os árbitros é enorme e que a falta de profissionalismo contribui para o aumento de erros. Outros jogadores, como Hulk e Rubens (cuja expulsão foi anulada pelo VAR), também expressaram suas críticas à atuação da arbitragem. A partida, que terminou em 0x0, expôs a fragilidade da arbitragem brasileira e acendeu o debate sobre como melhorar a qualidade e a credibilidade da mesma. Ambas as equipes terminaram a rodada com 14 pontos, o Corinthians na oitava e o Atlético na décima posição.
O jogo em si também merece destaque, sendo classificado por alguns analistas como um empate justo, apesar das polêmicas. O Corinthians, mesmo com um time misto, conseguiu segurar o Atlético-MG, demonstrando sua capacidade defensiva. A análise dos lances e das declarações após o jogo evidencia a complexidade das situações e a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre a necessidade de maior profissionalização e transparência na arbitragem brasileira. A nova estratégia do Corinthians de publicizar suas reclamações certamente terá impacto na discussão sobre a arbitragem no futebol brasileiro. Será que essa mudança de postura trará os resultados esperados? Só o tempo dirá.
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