O mundo se despediu de José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai, aos 89 anos. Sua morte, anunciada em 13 de maio de 2025, gerou comoção internacional, a prova de seu impacto significativo na política global e na vida de milhões de pessoas. Mais do que um político, Mujica foi um símbolo de resistência, simplicidade e compromisso social. Sua trajetória, marcada pela guerrilha tupamara, anos de prisão sob tortura durante a ditadura uruguaia, e posteriormente pela Presidência, é um exemplo inspirador de perseverança e luta por justiça social.
Sua história começou em Montevidéu, em 1935. Nos anos 60, engajou-se no Movimento de Libertação Nacional - Tupamaros, um grupo guerrilheiro que lutava contra a desigualdade e a opressão. Esta etapa de sua vida resultou em 14 anos de prisão, onde experimentou as piores condições e torturas. Essa experiência de sofrimento e resistência moldou profundamente suas convicções políticas e humanitárias, transformando-o em um ícone de luta contra a injustiça e a opressão. Mesmo após sua libertação em 1985, Mujica continuou sua luta pela justiça, ingressando na política institucional e contribuindo significativamente para a construção de um Uruguai mais justo e equitativo.
Eleito presidente em 2010, Mujica governou o país até 2015, deixando um legado de políticas progressistas. Seu governo se destacou pela legalização da maconha, pela promoção da inclusão social e pelo aumento significativo do gasto social, elevando-o de 60,9% para 75,5% do total do gasto público. Ele também promoveu o aumento de 250% do salário mínimo, demonstrando seu compromisso com a melhoria das condições de vida da população mais vulnerável. Sua vida pessoal, marcada por uma admirável simplicidade, contrapunha-se ao luxo e aos privilégios frequentemente associados à alta política, o que o tornou ainda mais popular. Ele e sua esposa, Lucía Topolansky, moravam em uma fazenda nos arredores de Montevidéu e ele dirigia seu Fusca até o palácio presidencial, simbolizando sua conexão com o povo e sua rejeição ao elitismo.
Sua luta contra a doença, um câncer no esôfago diagnosticado em 2024, que se agravou nos últimos meses, não diminuiu seu espírito de luta. Mesmo diante do quadro terminal, ele seguiu se posicionando, como na última publicação nas redes sociais em que lamentou a morte do Papa Francisco, chamando-o de "amigo".
A notícia de sua morte foi confirmada por líderes internacionais, incluindo o atual presidente do Uruguai, Yamandú Orsi, que o descreveu como um "presidente, ativista, referência e líder". O Brasil, através do governo Lula, também manifestou seus pêsames, reconhecendo Mujica como um "grande amigo". Seu legado permanece como inspiração para aqueles que lutam por um mundo mais justo e equitativo. Você pode ler mais sobre sua trajetória incrível clicando aqui: Saiba mais sobre a vida e obra de Pepe Mujica e Leia mais sobre o legado do ex-presidente.
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