Acordo EUA-China: Bolsas Disparam, Tarifas Caem e Mercados Celebram Trégua

O mundo financeiro respirou aliviado com o anúncio de um acordo entre os Estados Unidos e a China para reduzir drasticamente as tarifas impostas em uma guerra comercial que abalou os mercados globais. As bolsas de Nova York dispararam no mercado futuro, registrando altas significativas antes mesmo da abertura oficial. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq apresentaram ganhos superiores a 2%, 3% e 3,89%, respectivamente, refletindo o otimismo dos investidores. Essa reação positiva se estendeu por todo o globo, com bolsas asiáticas e europeias também celebrando a notícia. Na Ásia, a China viu suas bolsas dispararem, com o yuan atingindo seu maior valor em seis meses. Em Wall Street, o cenário foi similar, com investidores comemorando a redução das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

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Imagem obtida do site: G1

O acordo prevê uma redução substancial das "tarifas recíprocas" durante 90 dias. As taxas americanas sobre importações chinesas cairão de 145% para 30%, enquanto as tarifas chinesas sobre produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%. Essa redução drástica representa um alívio significativo para empresas e consumidores, diminuindo a pressão inflacionária e os custos de produção, fatores que anteriormente ameaçavam desacelerar a economia mundial, ou até mesmo desencadear uma recessão global. Analistas e especialistas concordam que o acordo superou as expectativas, com alguns prevendo reduções bem menores.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que as negociações entre EUA e China continuam, mesmo após a suspensão das tarifas. A expectativa é que as discussões abarquem temas como o descongelamento do envio de terras raras pela China, embora o foco do presidente Trump permaneça no fortalecimento da produção e da cadeia de suprimentos doméstica americana para minérios críticos. Além disso, Leavitt mencionou a redução dos preços de medicamentos anunciada por Trump, com o objetivo de estabelecer a "política do país mais favorecido", evidenciando a amplitude das negociações bilaterais.

A repercussão positiva do acordo foi imediata e ampla. No Brasil, o Ibovespa abriu em alta, impulsionado pelo otimismo do mercado. Ações de empresas como Petrobras e Vale registraram ganhos expressivos, acima de 3% em alguns casos. Os mercados europeus também registraram altas significativas, demonstrando a confiança dos investidores na trégua comercial temporária. O dólar comercial abriu em alta, mas especialistas avaliam a possibilidade de redução da queda do dólar devido ao acordo.

No entanto, a cautela ainda prevalece. Embora a redução de tarifas seja um passo positivo, a trégua de 90 dias não garante um cessar-fogo duradouro. Analistas alertam para a necessidade de se acompanhar de perto o desenvolvimento das negociações, uma vez que a guerra comercial ainda não foi totalmente resolvida, e a incerteza permanece quanto ao futuro das relações comerciais entre EUA e China.

Apesar das incertezas, o acordo representa um significativo alívio no cenário econômico global, injetando otimismo nos mercados e amenizando as preocupações com uma possível recessão. A expectativa é que as negociações continuem, buscando um acordo mais abrangente e duradouro que fortaleça a estabilidade e o crescimento econômico global. O futuro das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, porém, ainda permanece incerto.

Leia mais sobre o acordo na íntegra no G1.

Saiba mais sobre as declarações da Casa Branca no UOL Economia.

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